terça-feira, 29 de março de 2011

Flores


Quantas poesias
irão por mim passar?
Quantas lágrimas em meu rosto
irão rolar?
Que venha a poesia das flores,
das dores, do perfume...
E quantas tiverem que vir.
Não me venham, fiquem apenas
como uma incógnita de um niilismo
total, absoluto...
Quero ser uma flor, sem encanto,
sem perfume, sem pétalas.
Apenas uma flor com espinhos, que
se consome com o delicioso sereno
das noites de outono, inverno...
Neste, como em tantos momentos,
sou como as flores
murchas ao sol de meio dia.

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