terça-feira, 17 de maio de 2011

Projeto Cultural “Curvas do tempo”

Apresentação
Textos literários são como janelas abertas
para o mundo da linguagem
da imaginação e da cultura.
Dino Delpino
Gilberto Scarton.


Marcos Torquato Ramalho, 36 anos, é poeta. Publicou, aos 22 anos, seu primeiro livro Devaneios de um Poeta, pela Editora Jangada, localizada no município de Itapevi – SP. Desde então, incentiva a cultura por meio de atividades que valorizam o fazer artístico, criando momentos de artes que são compartilhados pela comunidade.
A experiência de escrever e publicar o primeiro livro permitiu-lhe aproximar-se da arte e, conseqüentemente, desenvolver uma visão mais nítida sobre a capacidade de integração do indivíduo na sociedade. Arte conduz o homem por um caminho lúdico e criativo, provocando plena satisfação e momentos de reflexão e crescimento intelectual e social.
Para Torquato, a arte de escrever consiste em criar significados, utilizando várias linguagens artísticas que estão disponíveis no mundo. Assim, ao interagir com esses meios, a humanidade produz e desenvolvem-se, provocando a interação entre as pessoas, as comunidades, os povos e entendendo melhor as relações que se estabelecem entre elas. Transformam ou reformulam seus valores e ampliam as chances de engajamento social, melhoria da qualidade de vida e a consequente valorização de seus ideais na busca da concretização de seus sonhos e projetos.

JUSTIFICATIVA

Há, atualmente, no Brasil, um grande movimento de incentivo a leitura, visando a criar nas pessoas o hábito de ler e despertar o prazer de conhecer outros mundos, outras vivências e refinar a busca e seleção de informações, construir e produzir conhecimento. Os jornais, revistas e os meios de comunicação, em geral, estampam os esforços dos governos – federal estaduais e municipais – e da sociedade civil em criar e incrementar bibliotecas nos diversos espaços públicos, como escolas, centros comunitários e outros com a finalidade de facilitar o acesso das pessoas aos livros. Como diria Castro Alves, em versos do belíssimo poema O Livro e a América.

Bendito o que semeia
Livros... Livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar.


Incorporando essa acertada iniciativa e com o desejo de contribuir e oferecer as cidades e suas comunidades um programa que, além de despertar o interesse pelos livros e pela leitura, desperte nos jovens, crianças e adultos a vontade e o prazer de fazer arte e descobrir as suas diversas manifestações e tendências, foi criado o Projeto Cultural Empresa Amiga da Leitura, o qual prevê o lançamento do livro Curvas do tempo, a mais recente obra de Marcos Torquato Ramalho, o poeta andarilho, pois edita e divulga suas obras estando o livro anterior em sua terceira edição.
Trata-se de um livro de poesias modernas, escritas em linguagem sintonizada com a atualidade, o que possibilita uma leitura agradável e compreensível. Como diz Antônio Cândido, um dos maiores críticos literários brasileiros.
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O artista estimula a diferenciação de grupos, a criação de obras modifica os recursos de comunicação expressiva: as obras delimitam e organizam o público. Vendo os problemas sob esta dupla perspectiva, percebe-se o movimento dialético que engloba a arte e a sociedade num vasto sistema de influências recíprocas.

Caracterização

Impressão de 2000 (dois mil) exemplares com aproximadamente 145 (cento e quarenta e cinco) páginas cada, na seguinte configuração:
Medida:
14cmx21cm
Miolo: off set 75gramas Impressão 1x0 (Preto e Branco)
Capa: 4x0 (impressão em quadricromia) em papel couchê 300gramas/acabamento BOPP e verniz localizado refile e hot melt

Selo Empresa Amiga da Leitura

Modelo do Selo Empresa Amiga da Leitura, cabe lembrar que o selo será impresso em papel previamente estudado pela equipe de Marketing que esta assessorando o projeto. A empresa Alcântara publicidade e Rodox propaganda.







terça-feira, 29 de março de 2011

Utoppia

enxergar como os cegos...“Eu não sei o que sou, porque amo e choro”
Sousândrade


Sonhos e mais sonhos
percorrem nossas mentes.
Eu, talvez, apenas eu,
entre os milhões de cérebros
ambulantes que surgem todos os dias.
Diante disso, percebo o quanto deixamos de conquistar...
Vivemos marchando armados com um cérebro carregado
com milhões de neurônios e não usamos sequer
os mais inúteis.
Cada dia um novo ideal que se perde entre tantos
que abandonamos todos os dias...
A aguardente estraçalha minha garganta com
sua voracidade.
A embriaguez da noite matará os neurônios que
nunca usei e talvez nunca consiga usar.
Alguém do outro lado da rua está me olhando,
cabisbaixo.
E num sentimento nobre trato os
observadores com indiferença.
Sentindo e olhando tudo com a mesma indiferença,
continuo singrando no mar do pensamento.
E de súbito percebo que tudo está bem.

Flores


Quantas poesias
irão por mim passar?
Quantas lágrimas em meu rosto
irão rolar?
Que venha a poesia das flores,
das dores, do perfume...
E quantas tiverem que vir.
Não me venham, fiquem apenas
como uma incógnita de um niilismo
total, absoluto...
Quero ser uma flor, sem encanto,
sem perfume, sem pétalas.
Apenas uma flor com espinhos, que
se consome com o delicioso sereno
das noites de outono, inverno...
Neste, como em tantos momentos,
sou como as flores
murchas ao sol de meio dia.

Curiosidade

Divulgar é preciso

Elisa Lucinda e Marcos Torquato

Curvas do Tempo - A Capa